Autoavaliação

   Começo esta autoavaliação primeiramente agradecendo a Professora Andrea pela oportunidade de nos colocar em contato com um jeito inovador e na minha visão futurista de estudar e participar de uma disciplina, quebrando as velhas barreiras do modelo tradicional, e já ultrapassado, de sermos apenas ouvintes e repetidores de informação, criar algo do zero e que tenha a nossa marca é realmente fantástico, certamente servirá de parâmetro e de inspiração para futuros desafios acadêmicos e profissionais, ou seja, o blog jamais será esquecido. 

    Para mim dar início ao blog foi um processo bem complicado, por não ter qualquer experiência parecida e por não saber por onde e como pesquisar a história da minha família, entretanto, ao ver os exemplos de colegas de sala enfim criei coragem e percebi que na verdade era bem interessante e não tão difícil dominar alguns conceitos de edição e montagem de um site e mesmo com tantas outras coisas a fazer para outras matérias notei com o tempo que o blog era uma espécie de alívio onde a criação poderia ganhar asas sem se preocupar em decorar respostas e conquistar tal nota. 

   As aulas e conteúdos de IC também foram fonte de motivação para seguir em frente na construção do mesmo, e equilibrar o tempo com as cargas de leitura. Aqui cito alguns momentos bem marcantes que me sensibilizaram e abriram minha mente para outros mundos, livre de preconceitos, logo no começo do curso me recordo com alegria da aula onde discutíamos os conceitos de loucura acerca dos escritos e teorias de Félix Guattarri, me fez refletir até que ponto a sociedade de hoje rotula as pessoas a partir dos seus gostos e preferências, inclusive habilidades, pois, no passado algo que pra gente hoje é normal poderia ser motivo de internação num manicômio, como o simples ato de passar um dia lendo um livro sobre física ou uma mulher poder votar por exemplo, mostrando a ignorância das pessoas daquela época, pergunto então, será que não continuamos cegos e ignorantes em pleno século XXI ao chamar alguém de louco, doente? 

   Outros encontros memoráveis que cooperaram como ideias para o site foram os que vimos a força da representação da linguagem visual e bem arquitetada no documentário The Yes Man, fato que me levou a ler sobre o significado de pastiche num dos textos disponibilizados no site e aprofundar mais essa temática, as aulas no auditório onde foram exibidos os documentários de Eduardo Coutinho que me emocionaram e divertiram (pretendo inclusive assistir a outros durante as férias),possibilitando-me fazer ligações com a história da minha própria família e descobrir o valor de opiniões divergentes. 

    Confesso que me arrependo de ter demorado a me adaptar ao ritmo da UFABC e, portanto, não ter organizado tão bem o tempo para dar a devida atenção ao blog durante o primeiro mês e meio, mas ainda assim foi possível como disse acima aprender a lidar com certas ferramentas, e especialmente ter aprendido pelo menos um pouco a ouvir as pessoas, sejam elas familiares contando suas aventuras e experiências, sejam os dilemas dos colegas de sala na busca por suas próprias identidades, seja a própria Professora contando nos um pouco das suas vivências familiares. Fica sem dúvidas um gosto de quero mais, poderia ser melhor, ter procurado mais fotos/documentos referenciais aos meus antepassados, de repente ter estudado como colocar alguns efeitos visuais dando uma cara mais atraente ao trabalho, todavia, como disse a Professora, o blog estará sempre em andamento e indubitavelmente será melhorado com a passagem do tempo. 

  Finalizando acredito que sem querer me comparar com os maravilhosos projetos dos amigos de turma, mereço um conceito A, pois do ponto de onde parti e até onde cheguei pude me conhecer melhor, fazer vários processos de interiorização e reflexão e avançar a um nível bastante satisfatório. 

  Mais uma vez agradeço a todos e todas que direta ou indiretamente colaboraram com o meu blog. Até breve!